domingo, 31 de março de 2013

Use as fotos de seu imóvel como grandes aliadas para suas vendas


Quem deseja vender um imóvel pela internet  precisa se preocupar em conseguir boas fotos. Isso porque elas devem ser atrativas o suficiente para despertar a atenção de um possível comprador, fazendo com que ele queira entrar em contato e fechar negócio.

Alguns proprietários e profissionais, no entanto, cometem pequenos erros ao fotografar os imóveis, o que, além de prejudicar a imagem, tanto da casa ou apartamento quanto do profissional, impede a realização de bons negócios. Os mais comuns são problemas de enquadramento, iluminação e desorganização.

Para orientá-los nesse sentido, o Agente Imóvel selecionou os erros mais cometidos e algumas dicas que podem evitá-los. Confira!

Resolução

Para que a imagem seja de qualidade, ela deve ter, no mínimo, 640×480 pixels. Menos do que isso, a imagem fica embaçada e atrapalha a visualização do ambiente.

Enquadramento inadequado

A foto deve mostrar os melhores detalhes do imóvel ou de determinado cômodo. Por isso, evite close ou fotos muito distanciadas. Para fotos de fachadas, o ideal é que elas ocupem 70% da imagem. Além disso, prefira fotos em que o imóvel apareça de frente. Para apartamentos e edifícios, procure um ângulo que deixe a fachada visível.

Fotos desfocadas e com problemas de iluminação

Imagens com esse tipo de problema devem ser excluídas. Prefira usar a iluminação natural para expor o ambiente, sobretudo seu interior. Muita iluminação incomoda os olhos e não permite que os detalhes sejam observados, do mesmo modo fotos muito escuras impedem que os diferenciais dos cômodos ou do imóvel como um todo sejam destacados.

Ambiente desorganizado

Roupas espalhadas no chão, portas e gavetas de móveis abertas não devem aparecer nas fotos. Além de não serem agradáveis podem passar uma imagem de desleixo que se estenderia à manutenção da casa, por exemplo. Ao ver imagens de ambientes desorganizados e bagunçados, a primeira reação dos consumidores é desdenhar o imóvel. Por isso, a importância de manter tudo em ordem para atrair os olhares interessados do internauta.

Cômodos sujos e má conservação

Um ambiente limpo e organizado é o essencial a ser oferecido ao seu potencial cliente. Paredes riscadas ou manchadas, marcadas de mofos ou com pinturas descascadas não devem aparecer nas imagens e, se possível, passarem por pequenas reformas, capazes de valorizar ainda mais seu imóvel.

Não há problemas nenhum em ser honesto com seu cliente e demonstrar que há necessidade de reparos. Porém, vale investir em pequenos reparos para que o imóvel fique bem na foto. Ainda nesse sentido, é importante deixar sempre vidros e chão limpos. Dessa forma, será possível transmitir uma imagem de responsabilidade.

Quer conferir outras sugestões para melhorar a aparência de seu imóvel e conseguir bons negócios? O Agente Imóvel tem outro artigo sobre o assunto. E lembre-se que na hora de vender ou alugar seu imóvel, todos os esforços são bem-vindos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O desafio de financiar um imóvel usado


Existem detalhes específicos para se obter sucesso com o financiamento de um imóvel usado. Há algumas diferenças entre o financiamento do imóvel usado, novo ou na planta. Conheça mais sobre o processo e prepare-se para vencer esse desafio.
Uma dificuldade passa muitas vezes pelo perfil do proprietário do imóvel que quer o pagamento à vista e no mesmo dia da escritura; apesar de receber a mesma quantia do banco e, geralmente, com mais garantias.
Porém se o proprietário optar ou aceitar que o seu imóvel seja adquirido através de um financiamento imobiliário, esse será mais exigente em relação à documentação do imóvel a ser apresentada. E é na checagem dos documentos que ocorre a maioria dos problemas que inviabilizam a liberação do financiamento. Dívidas, hipotecas, ausência de escritura definitiva e até o não pagamento de impostos desabilitam o imóvel para ser financiado.
É importante entender que o banco paga a maior parte da conta, concedendo o financiamento ao comprador; sendo assim, toda a documentação do imóvel precisa estar em dia, pois a garantia do agente financeiro é o bem alienado (Imóvel).
Outra consideração no momento de financiar um imóvel usado que faz diferença é a relação entre o valor da entrada e o saldo devedor a ser financiado. A dica nesse caso é esquecer a possibilidade de financiar um imóvel usado em 100%, mesmo que seja a prática mais comum. Isso porque, além do gasto com a compra, existem valores importantes que precisam ser desembolsados, como taxas, impostos, etc. Portanto esteja preparado para dispor em dinheiro de pelo menos 20% do valor do imóvel para outros gastos.
Uma noticia pode ser boa se o financiamento desejado estiver no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e se o comprador seguir todas as regras e exceções do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode ser utilizado para pagar parte do valor das prestações mensais do financiamento, além de poder amortizar e liquidar o saldo devedor. Mas muita atenção: é importante procurar a Caixa Econômica Federal para saber das condições de uso dos recursos do Fundo nos casos mencionados.
Outro ponto é sobre a avaliação do imóvel que você tanto gostou e deseja financiar. A avaliação do banco pode ser diferente do preço que o proprietário definiu para vender o seu imóvel. Nesse caso, quem define o valor final é o agente financeiro.
Existem mais questões importantes que envolvem o financiamento de imóveis usados, como os relacionados à sua documentação e, principalmente, à comprovação de renda. E para testar a real possibilidade de se obter um financiamento imobiliário, não deixe de fazer simulações nos principais bancos.
Então, por mais ofertas que os jornais e portais divulgam, é importante considerar pelo menos três aspectos citados neste artigo para comprar o seu imóvel usado com tranquilidade. Confira:
O proprietário deseja o pagamento à vista ou aceita financiar seu imóvel?
A documentação do imóvel está atualizada e livre de ônus?
A avaliação do imóvel foi bem feita, o preço do imóvel é o de mercado?

Redação: Sergio Amaral do Blog Imovel e Dicas

segunda-feira, 11 de março de 2013

Autorização de venda de imóvel com exclusividade, por que não?


Há um equívoco entre ambas as partes (corretores e proprietários de imóveis) no momento em que, os dois interessados, acordam uma autorização para venda de um patrimônio.


De um lado temos o possuidor do imóvel que, na busca de uma "rapidez" na concretização de seu negócio , distribui autorizações, sem exclusividade, para diversos corretores e imobiliárias. Acreditam que, com tal atitude, conseguirão seu objetivo em curto prazo. Pensam que com muitos corretores trabalhando seu imóvel terão uma quantidade maior de pretendentes para compra.



Esquecem que também já foram compradores e, nessa condição, provavelmente viram muitas opções até a decisão final da compra. Para chegar a tal ponto, devem ter contactado muitos corretores e/ou imobiliárias. Ora, o corretor vive do fruto de suas vendas. Se ele tem um produto que está "espalhado" com muitos colegas concorrentes, a primeira coisa que ele fará para ganhar a "concorrência" é mexer no preço. Então percebemos que, ao abrir o jornal e /ou internet, o mesmo imóvel é anunciado várias vezes por corretores e/ou imobiliárias diferentes. Isso sem contar que, por falta de capacitação de certos corretores, as informações diferem (medidas, posicionamento do imóvel, etc...)..



A falta de capacitação de certos coretores é algo que postarei mais adiante, talvez em um novo post.



Esse fato causa, para o provável comprador, uma péssima impressão.. Este ao apresentar uma intenção decompra, já vai para a negociação com a "faca e o queijo a mão".



- "Vou pechinchar!", Pensam.



Isto somado ao medo do corretor de perder o negócio, que sugere:



- "Aceita proposta" ou "faça uma proposta", já  induzindo-o a pechinchar.  Desvalorizando o patrimônio.



Esse é um aspecto.



Por outro lado, o corretor, querendo divulgar o imóvel que está "espalhado", fica impossibilitado de fornecer mais detalhes  para um pretendente (principalmente de localização). Tal atitude acarretaria um risco de outros corretores descobrirem o endereço ou, até mesmo, compradores, mal intencionados, fazerem o negócio diretamente. Pode parecer, a primeira vista, favorável ao proprietário, porém tal procedimento causa transtornos. Muitas vezes clientes vendedores perdem tempo e paciência com corretores que levam pretendentes compradores sem interesse no local, no prédio, clientes que não têm o perfil do imóvel ou que  viram o mesmo  com outro profissional, causando mal estar entre ambas as partes interessadas. Visitas totalmente contraproducentes.



Alguns aspectos analisamos aqui quanto à exclusividade na exposição da venda de imóveis ou entrega em mãos de vários profissionais. Mais adiante, analisaremos a fundo a questão, relatando os cuidados na escolha de um bom profissional, a análise de sua capacitação.


Autor : Augusto Cesar 

terça-feira, 5 de março de 2013

O que esperar do mercado imobiliário em 2013?


Porém, antes de qualquer análise futura, é preciso entender como o mercado se comportou no decorrer deste ano. Em 2012 notamos um movimento diferente do registrado nos anos anteriores. Vimos uma desaceleração do mercado imobiliário quando presenciamos um maior empenho para redução do estoque das construtoras e incorporadoras e, com isso, uma diminuição no número de lançamentos.

Desaceleração ou bolha imobiliária?

E se você sentiu um calafrio só de ler a palavra “desaceleração” e logo pensou em bolha imobiliária, não se espante, você não é único a ter essa impressão. Contudo, a análise que faço é de que esse foi um comportamento necessário para o mercado e que, acima de tudo, demonstra um amadurecimento do setor.

Veja bem, viemos de um crescimento acelerado, onde praticamente todo lançamento era vendido em tempo recorde. Isso porque o aumento da oferta de crédito, a estabilização da economia, o aumento do poder de compra da população, aliados a programas de incentivo do Governo e ao elevado déficit habitacional brasileiro, serviram como a combinação perfeita para a alavancagem do setor imobiliário.

Entretanto, o que registramos em 2012 foi uma redução desta “euforia” do setor imobiliário. Neste ano, a quantidade de lançamentos de novos empreendimentos diminuiu consideravelmente. As empresas empenharam-se em entregar o que haviam prometido e em reduzir o seu estoque.

Isso significa que o segmento está perdendo força?  Não vejo assim.
Percebo que o mercado caminha para um crescimento sustentado por uma visão planejada. E essa desaceleração é um prova disso.

E quando faço esta análise, sempre surge o seguinte questionamento: “mesmo diante deste cenário, o preço do imóvel não para de subir. Isto seria um indicativo para a bolha?”. Avalio que não, pois o estopim para a tão temida bolha envolveu três fatores primordiais: a oferta deliberada do crédito sem uma análise crítica, a supervalorização do imóvel e a alta inadimplência das pessoas que não conseguiam arcar com as dívidas do financiamento imobiliário.

Política de crédito como segurança para o mercado

No Brasil, entretanto, temos uma política de concessão de crédito rigorosa, justamente para oferecer mais segurança para o mercado. Além disso, o que vemos no nosso país, na realidade, é uma atualização dos valores dos imóveis que durante muito tempo estiveram estagnados. Aliás, é importante destacar que os preços praticados em nosso país tendem a um equilíbrio com uma valorização mais moderada.

Mercado imobiliário internacional

Muitas vezes, temos a impressão de que o nosso imóvel está muito acima do desejado, quando comparamos aos preços praticados em outros países, a exemplo dos Estados Unidos. Contudo, esta análise é um pouco equivocada, pois não é simplesmente o nosso valor que está alto, mas o preço praticado por lá que está muito abaixo do mercado.

Perceba, os norte-americanos ainda tentam se recuperar da crise de 2008. Por lá, as taxas de desemprego ainda são muito altas, logo, o mercado não se sustentaria se o valor do imóvel estivesse em seus parâmetros normais. O que se registra, na realidade, é uma subvalorização do imóvel.

Sendo assim, os fatores da economia local influenciam diretamente no mercado imobiliário. E não é sem motivos que para 2013 a previsão é de um cenário de mudanças positivas para o setor de imóveis no Brasil.

E os incentivos do Governo?

O Governo já sinalizou a inserção de pacotes de incentivo para o segmento, como o aumento no limite do FGTS para a compra do imóvel, a baixa nos juros, novos investimentos no programa Minha Casa Minha Vida e ainda há a expectativa da isenção de alguns encargos e impostos para movimentar ainda mais o setor.

Desse modo, vejo um mercado em 2013 com o retorno dos lançamentos, com preços mais equilibrados e reajustes mais conscientes. Além disso, perceberemos também um maior planejamento do setor com uma forte tendência de renovação nas formas de projetar um empreendimento, por exemplo, com a oferta de imóveis mais customizados, de acordo com o perfil de cada região e com as necessidades do cliente, o que será um facilitador na hora da comercialização.

Quem ganha com isso no final das contas?

E assim, o maior beneficiado dessa reorganização do mercado será o próprio consumidor. E com o cliente satisfeito, o setor também se fortalece. Portanto, os profissionais da área devem estar atentos e preparados para poder aproveitar estas oportunidades, interpretando estas tendências e expectativas e as transformando em potenciais negócios.

Esta é a hora certa para começar os estudos e análises do mercado a fim de realizar um planejamento para aproveitar melhor o novo ano que logo se iniciará.
Por: Guilherme Machado

Guilherme Machado: Consultor, Coach e Palestrante. Expertise no desenvolvimento de equipes comerciais com foco em resultado

Fonte: www.guilhermemachado.com